A necessidade de regularização dos processos de destinação dos resíduos sólidos urbanos é um dos grandes desafios dos gestores públicos na atualidade. O que era proposto como expectativas de gestão integrada, hoje se tornou uma obrigação por consequência da promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, cabendo à municipalidade o papel de fomentar a criação de caminhos para a sua execução.
Nesse sentido, a participação social é fator primordial para a introdução de mecanismos facilitadores de criação de caminhos, seja na criação das políticas públicas, na promoção de passivos de conscientização e na execução das atividades relacionadas. Assim, entramos em um novo e decisivo momento de mudança, onde o pensar dos gestores públicos tendem a se descaracterizar da possessividade promotora de minorias para um abrangente estado de participação.
Assim sendo, a gestão integrada deve estar fundamentada na integração de passivos de recuperação de resíduos, assim como as ações também tendem a serem fundamentadas na integração de atores e instituições diversas. Essa é a lógica da mitigação, o desenvolvimento de ações que se mostraram eficazes na solução de parte dos problemas existentes tendem á ser fortalecidas, como no caso da atividade cooperada, despida do caráter promocional de indivíduos e minorias dominantes para uma nova estruturação, capacitada, independente e funcional.
Levando em conta a quantidade e qualidade do resíduo produzido pelas cidades brasileiras, cerca de 80% deste é passivo de transformação, com técnicas e tecnologias eficazes e existentes, passivas de serem introduzidas e aperfeiçoadas. A principal dificuldade de reversão do processo de depredação da Terra se encontra no excessivo direito de omissão daqueles que poderiam e deveriam fomentar caminhos para a mudança. Cabe aos gestores públicos o dever de priorizar a delegação de poderes às demais parcelas da sociedade, de fortalecer e criar mecanismos de inclusão, de participação e de resolução dos problemas existentes. Compreender que a estrutura política predadora dos recursos públicos encontra-se ultrapassada e que suas ações contribuem para a degradação da sociedade e das possibilidades de mudanças. A negativa de abertura de espaços participativos acabam por intensificar a problemática dos RSU's, em nome de vantagens irrisórias e de uma tendenciosa dependência humana de uma estrutura falha, incompatível com a prática discursada e promulgada pela mesma elite.
Talvez seja a hora de mobilizar a juventude, a sociedade, o passivo excluído do processo social, na efetivação de ações de preservação ambiental.
Esse é o papel do Transforma a Terra, abrir oportunidades de ações dentro dos espaços escolares, induzir a percepção do meio e das reações ocorridas às mínimas condições que lhes são dadas. Fica o convite, para aqueles que querem iniciar o processo para que discutam, critiquem, complementem, disseminem e pratiquem as ações que iniciei e, que posso garantir, à várias mãos, são passivas de resultados surpreendentes.
Sejam bem vindos...
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