Uma das grandes maravilhas da vida humana é possibilidade da consciência da riqueza.
Rico é aquele que tem, em suas limitações, a capacidade da compreensão de existir em função da vida, a sabedoria, ministrada na solidariedade, na comunhão e na interação com a Terra, a consciência nos faz sujeitos de um novo tempo.
Mas a nossa cultura é voltada para a intelectualidade estética do "sujeito de direito", aquele que tudo pode em sua "posição social".
Por isso acredito que tais limitações são imposições, padrões de estética social voltadas para a manipulação de sujeitos portadores de deveres.
Somos pobres quando acreditamos nas certezas das nossas ideologias individuais, quando forçamos alguém a raciocinar como nós em detrimento do nosso estar social, somos pobres quando acreditamos que as paisagens devem seguir padrões visuais desenvolvidos a partir da visão alheia. Somos uma sociedade pobre que se mantem seguidores de bibliografias de pensadores que tornaram a Terra assim, bibliografias que destinaram a Terra à fome, à miséria, à criminalidade, à escassez, e a pobreza humana, bibliografias que alertaram para essa possibilidade, mas que não foram capazes de mudar o nosso conceito. Seguimos a bibliografia da indiferença para estarmos dentro de um padrão que nos foi imposto.
Conscientizar é fomentar a percepção de que há uma energia que possibilita a quebra desses padrões, que há uma forma de viver sem a necessidade de extermínio ou de apropriação. Pois não somos donos da Terra e nem de qualquer verdade senão a verdade da vida. Somos parte da Terra e qualquer que seja a nossa forma de apropriação, estamos apenas decepando parte de nós mesmo.
Há uma grande citação à qual atribuo meu pensar, à qual acredito. Nela tenho a base do meu trabalho e das minhas ações. De a Deus o que é de Deus e ao homem o que é do homem. E assim penso que Divina é a força natural que rege a vida, o conjunto vivo da Terra, na Onisciência pois possui todo o conhecimento da criação, na Onipresença, no sentido de que se faz presente em toda parte e Onipotente, pois tudo pode, e tudo mantém na receita única que criou vida.
Mas não adentrando às ideologias individuais, há um único recurso ao qual buscamos, pelo qual destruímos e eliminamos. Todas as nossas ações são voltadas à posse deste único recurso que tão pouco faz, em quantidade, parte de nosso alma ou de nossa constituição física. E nessas horas, em que as adversidades ideológicas surgem, que minha crença me faz crer que podem me impor ordens, mas não as suas convicções e seus pensares, pois não sou dono de nada e ao mesmo tempo tenho tudo, naquilo que aprendo e que me faço aprender em conjunto, um conjunto verde com um único dourado.
A LUZ DO SOL.
Quanta vida nessas fotos...Lindas.
ResponderExcluirSabe, é um gosto que aprendi da vida.
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