sexta-feira, 24 de agosto de 2012

E A- Educações, ações e saberes.

Educação Ambiental, em seu conjunto de abrangência, é um processo de fomentação do reconhecimento das interações humanas e suas consequências para com o meio físico, embasado em um conjunto saberes da teórica acadêmica, tanto que, para que seja completa, é articulada na interdisciplinaridade e na transversalidade, na sabedoria acumulada, diversificada e produzida pelos processos de socialização.
Sendo assim, é um processo que se estrutura em um conjunto, na quebra de uma inanição inicial da crença em detrimento de uma infinidade de conhecimentos que se interligam e que são passíveis de gerar transformações concretas. Acreditar que o movimento ativista provocará a transformação social em favor da sustentabilidade ambiental, nas suas características sociais, econômicas, culturais, temporais e quantas outras forem acrescentadas, é tão errôneo quanto acreditar que os caminhos podem ser descritos em uma única tese, na imposição de uma realidade estudada, sem que essa seja vivida em sua essência múltipla e inconstante, na inconsistência real de cada individualidade. Assim as relações são complementares, onde o conjunto só será completo quando houver a interligação de todos os saberes com as vontades. Penso que oportuno seria a criação de núcleos onde as ações práticas, pensadas nas crenças da vontade, encontrem apoio na rica cadeia do conhecimento e na diversidade individual de cada tese, para que possibilidades não configurem apenas mero ativismo. A escola tem um papel fundamental para a criação de tais núcleos, onde a diversidade de conhecimento são passíveis de integrar a crença à lógica, de fomentar a reflexão, a discussão e crítica, assim também acredito que os demais nichos do conhecimento acadêmico são necessários para que exista coerência, solidez e eficácia. Creio que este é o desafio, acreditar na união, na integração das células funcionais do organismo social.    






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