Para alcançar a sustentabilidade, precisamos entender o que fizemos e o que estamos cobrando, onde aprendemos a manipular os ingredientes da Terra para o nosso conforto, mas não tentamos desmontar as cadeias nocivas construídas. No entanto, estamos aprendendo a reciclar, mais ainda é pouco, embora a reciclagem esteja efetivada nas atividades cooperadas, milhares de pessoas ainda convivem com a realidade da catação nas ruas e lixões, sujeitas a discriminação e a exclusão para garantir melhores condições de vida para suas famílias. A teoria da reciclagem ainda é uma incógnita para a maioria das realidades pessoais. Mesmo onde a coleta seletiva faz parte do processo de atuação de prefeituras, as cooperativas ainda são objetos de politicagem, carecem de isentivos e de recursos diversos, a população real de conscientização, e assim falamos de preservação.
A formação de cooperativas tem um papel de fundamental importância no processo de gerenciamento de RSU, na preservação do ambiente urbano e na mitigação dos impactos globais, apesar das dificuldades que essas associações atravessam, ainda dependentes de atravessadores, a possibilidade de inclusão, mesmo em alguns casos mínima, é uma realidade inegável. A reciclagem do resíduo orgânico incorporada as cooperativas torna parte da atividade em uma realidade isenta da necessidade de intermediários para a sua efetivação, capaz de proporcionar recursos e fomentar processos sustentáveis reais, passivos de ser expandido para as escolas, terrenos baldios, áreas desprovidas de utilidade e vários outros lugares onde a produção aconteça no local de geração dos resíduos, tendo sua finalização na própria comunidade geradora em forma de trabalho, renda e alimento de qualidade . Pequenas áreas de produção de composto e de cultivos diversos possibilitam a real ideia de reciclagem e de sustentabilidade, limitando a degradação do campo, das águas correntes, do ar e dos muitos seres vivos, em especial, as pessoas.
Assim, mais que a possibilidade de conscientizar sobre os malefícios das nossas ações como geradores de lixo, tentamos mostrar as possibilidades de mitigação dos processos de degradação de uma maneira local. Enquanto produzimos os alimentos que são consumidos na instituição, retirados do nosso pedacinho de solo, as sobras são destinadas ao "desmonte" e transformadas em adubo, que retornarão para o solo em forma de nutrientes que serão usados para a montagem de novas plantas, que serão consumidas e novamente serão decompostas, criamos um ciclo quase perfeito.
Assim como conhecer as teorias, a prática é uma forma de proporcionar o entendimento dos processos junto aos pequenos cidadãos. Assim penso a educação ambiental, onde cabe ao educador ou agente de conscientização, o papel de fomentar a curiosidade, auxiliando no processo formal de educação , seja em matemática, geografia, biologia, química, física e filosofia, seja na conscientização da sociedade para a solidariedade, de forma integrada e interligada, abrindo portas e ajudando a traçar novos caminhos.
Olá, Edson Silva!
ResponderExcluirEu que agradeço.
Lindo trabalho, parabéns para todos vocês!
Parabéns tb por seu blog, pois nos presta um belo serviço contanto o dia a dia desse maravilhoso projeto.
Aproveitei e inclui o link dessa postagem bacana "Do educador" dentro do texto que escrevi sobre o "Transformar a Terra".
Abs,
Maria