Questionado sobre o fundamento dos textos publicados, afirmo que a base é fundamentada sim em autores e trabalhos diversos, embora sejam opiniões fundamentadas em um conhecimento teórico mínimo e diverso, a vivência e a prática são elementos da escrita, muitas vezes fundamentadas na simplicidade da observação. Não é função do conscientizador introduzir doutrinas ou ministrar disciplinas, mas sim, fomentar a vontade de buscar o conhecimento, fomentar a dúvida e a necessidade de questionamento. Muitas das vezes, priorizo o pensar em detimento às teorias consumidas em leituras, e assim como sou questionado, também questiono algumas citações que se fazem regras.
Acredito que devemos buscar o conhecimento teórico dentro do contesto da formação acadêmica, porém é necessário que se pratique a observação, a vivência dos temas idealizados, o estudo dos sentidos que proporcionaram uma inicial revolução, quando o homem passou a observar o tempo, as plantas, as reações e toda uma infinidade de atividades que proporcionaram os conhecimentos hoje ministrados.
Embora tenha um foco educativo, não tenho a pretensão de ser chamado professor, meu papel é fomentar a curiosidade através da introdução de tópicos cujo conhecimento consta da licenciatura.
Assim busco passar aquilo que acredito ser passivo de assimilação, de forma simples e de fácil compreensão. trabalho com a parcela ignorada da vivência humana, aquela parcela que não queremos no nosso habitat, como o mato, as flores silvestres, aqueles seres que não temos ou não queremos em nossos quintais. Procuro- apesar de utilizar de material amador, e muito amador- mostrar a beleza daquilo que não vemos, ou deixamos passar desapercebido, em nosso mundinho urbanizado, onde cultuamos o luxo e a industria dos modismos, da tecnologia e das belas imagens. O mundo não é só isso, principalmente nos locais onde fazemos questão de não estar, e que quando observados à fundo, percebemos que existe uma beleza simples e melódica, a natureza não privilegia belezas, ela simplesmente as montam. Assim deve ser a base da Educação Ambiental, a visualização e observação da natureza existente no meio ambiente urbano, o reconhecimento das belezas e sua finalidade de existência, montar a base para o conhecimento pleno, incluso na diversidade disciplinar da escola e na riqueza do conhecimento adquirido pela observação, pelo tato, pelo admirar a simplicidade da vida em sua variedade de elementos, de formas, cores, sabores, odores. Tudo aquilo que existe em um meio natural tem uma função dentro um ecossistema, do mais simples ao mais complexo organismo, todos com uma beleza similar. É só uma questão de querer ver.
belo texto, belas fotos!
ResponderExcluirAcho que as coisas simples tem sua beleza, pena que não percebemos!
Excluir