Manter o poder nas mãos, limitando a evolução do sujeito social humano é um dos fatores que culmina na desordem social. De nada adianta eleger o jovem como cidadão do futuro se não construímos um futuro para esse jovem, assim como de nada adianta pregar a cidadania, na promoção à qualquer custo, dos atuais atores, aqueles que tiveram melhores condições de educação, saúde, segurança e que hoje desfrutam de suas conquistas, deixando limitadas as perspectivas para que a nova geração também desfrute ou almeje alguma conquista. A cidadania é construída com base em um futuro, e não estamos vendo futuro para aqueles jovens que consomem por imposição.
Assim acredito nos velhos conceitos, no real sentido de comunidade, no controle que possibilita a existência de todos e em igualdade de condições, do reconhecimento da terra como mãe de tudo, do homem solidário conhecedor do seu ambiente, do homem que promove a justiça e a benevolência. Por isso acredito que o jovem tem o direito de mostrar que não é um ser limitado, inconsequente, imaturo ou inútil, mas sim um indivíduo que quer ser reconhecido, que quer e pode transformar a realidade.
Hoje estamos iniciando uma nova fase, na inclusão de pessoas com os mesmos ideais. Assim penso que podemos mudar alguma coisa, através da ação de pessoas humanas e decididas. Agradeço a minha professora, lá nos tempos da Tele Sala, Marize Gaspar por estar juntando forças em uma proposta que não é minha, mas a qual venho buscando encontrar seus atores que já estão inclusos, mais dispersos, dos quais sou amante e seguidor.
Que bom, parabéns!
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